segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Pule, grite, mude ...


É bem difícil para boa parte de nós (e deles também) perceber que quando não há mais a necessidade ou a dependência, o amor só faz sentido se for encarado como escolha, como acréscimo, como compartilhamento.

Eu quero você, mas já estava muito bem sozinha, obrigada. Se acontecer, que lindo, mas se não acontecer, minha vida já era bem legal antes de você aparecer. Mas a verdade é que não estamos, homens e mulheres, preparamos para vivermos diante de tamanho desprendimento.
Muitas aprendem a fingir, por escolha, consciência ou covardia. Outras sequer percebem a inversão... E eu?
Eu preciso de um homem que não precise que eu precise dele. Que não se sinta ameaçado, ou desnecessário, ou diminuído, pelo meu rendimento financeiro, ou minha libido, ou minhas escolhas na vida. Preciso de um homem que não precise que eu banque para ele uma gostosona insegura, inocente. Acho que boa parte das mulheres hoje se sente meio como eu...

Não aceite ser tratada com desrespeito. Não dê mais valor à opinião dos outros que às suas convições e ao seu próprio coração. Faça a sua parte, compre suas brigas. Continue acreditando... eu acredito. Acho que a gente consegue. Este mundo deve ser pra nós um lugar melhor de se viver.


E a saudade? A saudade fica né rs

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